Enxergo agora tentando novamente evocar os meus olhos de menino e adentrar a realidade sublime entre as realidades da vida e da mente e do espírito que confronta de frente os meus demônios sublimes e aos poucos o véu comprido que meu fantasmagórico espírito veste se desnuda da lâmina caótica que o abraçava e ele tenta entre a ventania de um amanhecer fádico, as gotas da chuva que caem suavemente na areia da vida e do tempo o menino macaco vislumbra seu reflexo em uma das ondas que quebra na costa entre as pedras de sua consciência…
Tal poesia vídrica sutura com a chama azul-esmeralda a cicatriz cósmica que o olho dentro do cristal estilhaçado enxerga o véu atemporal do fantasma da existência da crista da onda vital da consciência em tal sangria deste límpido temporal…
As águas de março alimentam a serpente que desabrocha deste doloroso âmago visceral.
Este espectro do tempo deixa suas pegadas na areia da praia de seu lar deste caótico sangrento hidro-avatar que concede ao poço do perdão a iluminação da sua degradação mental de sua vasta loucura escuridão que não possuía mais uma mera esperança de revitalização de tua persona ceifada e dantesca confusão…
Os miados ecoam eternamente em seu coração que semeia a gratidão.
Os latidos ecoam eternamente em sua mente que ecoa perdão
As vozes ecoam eternamente em seu espírito que clamam por salvação…
A pureza se desconstrói como uma crisálida que choraminga o orvalho da destruição e da regeneração, estais acostumado com a transmutação de fato sua maior alquimia e nêmesis é a si mesmo e o acaso dessas tais rodas sansáricas que acreditais serem as cruzes de tais pecados mortais que lhe açoitam o sono e a paz…
Donde estás tua libertação na criação?
A estátua de pedra que chora enraizada no mar e as areias do tempo abraçam e moldam e o sol fustigante o forja até as cinzas de uma nova criação e libertação…
Vidros se estilhaçam no centro de teu peito e teu coração surge acima da carne pútrida que derrete nas águas da chama azul e nas ondas esmeraldas e uma serpente coral destrona o olho prismático que enxerga a desfragmentação das realidades inter hiper reconectadas nos fractais de tais portais que se abrem para essas novas linhas temporais que a chuva amorosamente nos ciclos que se consagram sagrados e iluminados destoam das sombras do sangue…
[…Na cosmologia, a energia escura é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo. A principal característica da energia escura é ter uma forte pressão negativa.]
Arcano 13.
Qual o nome que se dá para tua persona sombra de tua energia escura?
Somos a cosmologia das lágrimas dos instantes
Somos a cosmologia dos fractais da perenidade e da eternidade
Somos a cosmologia da essência da vida e de sua invisibilidade
Somos a cosmologia da semente da poesia e sua fantasmagórica radiação.
Somos uma radiação que será extinta ou expurgada para o nada e para o vazio do tudo e da desconstrução da árvore etérica dos 144 fractais que somos ao Eterno EU superior da além-imaginação das dores kármicas e híbridas sensações humanas….
Somos a cosmologia das incongruências genéticas da desconstrução dos aeons das sincronicidades.
Somos a cosmologia da sinfonia, das músicas dançantes da harmonia universal das belezas alinhadas ao grande ninho da verdade e das belezas de Gaia.
Somos a cosmologia da magia e da etérica verdade dos espelhos das raças.
[…Livro de números, capítulo 22, versículo 22…]
O penhasco, o confronto…
Com as cordas no pescoço… Com as facas no escuro…
Enfrentei o zoroastrismo da minha lenda pessoal eu o proclamo filho de Urmah.
Digladiei o Balaur dos meus pesadelos de homem-leão nadando nas chamas da glória e do desespero… Aprendendo a lidar com mia noite mais escura.
Binah
E então A chuva lavou minha prostrada palavra, oco ostracismo aos ovos das virtudes virgens renasceu o santo fazer nas margens dos cristais e na morte do ego, o mar não tem ego, a tempestade não tem egocentrismo, ela apenas, É.
Chokmah
Esclarecei… Vinde a ti tua vitória, tua alimentação, tua satisfação macro.
Sejais também o grito, a virtude e a correnteza e o grão de neve-areia.
Tipareth
“…O segredo da existência e de nós mesmos, o segredo de como nos aperfeiçoamos, aperfeiçoando, ao mesmo tempo, o mundo à nossa volta…”
Netzach
Sonhos de um passado ressonante, memórias de uma alma fervente na chuva.
Marcos Mancini